[Valid Atom 1.0] [Valid Atom 1.0] O Mundo Mágico da Fantasia Contos Infantis: abril 2016

Olá, amiguinhos!

19 de abril de 2016

Branca de Neve e os sete anões.


Num dia muito frio, uma bela rainha estava sentada perto da janela, bordando um lençol de nenê. Sem querer, ele espetou o dedo na agulha e caíram três gotas de sangue. Então a rainha olhou para fora e fez um pedido:
- Quero ter uma filha de pele branca como a neve que está caindo, cabelos pretos como a madeira desta janela e boca vermelha como o sangue que saiu do meu dedo.
Alguns meses depois, a rainha deu à luz uma menina do jeitinho que tinha pedido.
E resolveu chamá-la de Branca de Neve.
Dia e noite ela ficava do lado da filha, cuidando dela com muito amor e carinho.
Mas a rainha morreu antes de criar a filha como queria.
O rei chorou durante meses, até que conheceu uma princesa lindíssima e se casou com ela. A princesa só tinha beleza, porque o resto nela era só vaidade, orgulho e malvadeza. O dia todo ficava na frente do espelho, perguntando:
- Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bonita do que eu?
E o espelho, que era mágico, dizia:
- Não, rainha, você é a mais linda.
Enquanto a rainha conversava com o espelho,
Branca de Neve crescia bonita
como ela só, era de uma formosura que não tinha igual no planeta inteiro.
Tanto assim que um dia a rainha ouviu do espelho uma resposta que não esperava:
- Sim, existe outra muito mais bonita que você.
- E quem é essa atrevida? - perguntou ela.
- Branca de Neve!
Desde então a rainha que era má, começou ameaçá-la.
Branca de Neve com medo foi se refugiar na floresta,na casa dos sete anões.
Foi muito bem aceita pelos anões, pois ela cozinhava, lavava e passava para os sete anõezinhos.
Todos eram felizes naquela casa.
Todos os dias como de costume os anões saíam para trabalhar e deixavam Branca de Neve cuidando da casa. 
Enquanto isso a rainha preparava um plano mirabolante, transforma-se na bruxa mais horripilante e má. . . .
De repente surpreendentemente aparece na janela uma velhinha pedindo água à Branca de Neve.
Ela muito boa recebe a velha e esta em agradecimento oferece à Branca de Neve uma maçã, e pede a ela que dê uma mordida e faça um pedido.
Mal sabia ela que aquela velha era a rainha, sua madrasta,aplicando-lhe o golpe fatal. Infelizmente Branca de Neve não resistiu e caiu no sono da morte.
O anões chegaram logo após, mas não conseguiram impedir que mordesse a maçã, mas conseguiram finalmente acabar com a bruxa, perseguiram-na até que despencou de um penhasco, morrendo em seguida.
A tristeza toma conta dos anõezinhos.
Quando de repente um jovem aproxima-se de Branca de Neve, naquele sono profundo e lhe dá um beijo apaixonado.
Imediatamente Branca de Neve desperta do sono da morte e vai embora com seu príncipe, agradecendo aos anões por tudo que fizeram por ela.

10 de abril de 2016

As Fadas


Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha parecia-se tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, olhava para a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda rapariga que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, esta mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, apareceu-lhe uma pobre velhinha, pedindo água:
– Pois não, boa senhora – disse a linda rapariga.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e disse:
– Tu és tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de te dar um dom .Na verdade, esta mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
– A cada palavra que falares – continuou a fada -, da tua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda rapariga chegou a casa, a mãe reclamou por demorar.
– Peço-lhe perdão, minha mãe – disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.
– O que é isso? – disse a mãe espantada -, acho que estou a ver pérolas e diamantes a sair da tua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.
– Nossa! – disse a mãe -, tenho de mandar a minha filha até a fonte.
– Filha, vem cá, vem ver o que está a sair da boca da tua irmã quando ela fala; queres ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher te pedir água, atende-a educadamente.
– Só me faltava essa! – respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte!
– Estou a mandar-te – retrucou a mãe -, e já.
Ela foi, mas a reclamar. Levou o mais bonito jarro de prata da casa.
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água.
Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela rapariga.
– Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? – disse a grosseira e orgulhosa. – Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser.
– Tu és muito mal-educada – disse a fada, educadamente.
– Pois muito bem! Já que és tão pouco cortês, o teu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disseres, uma cobra ou um sapo.
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse:
– E então, filha?
– Então, mãe! – respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos.
– Meu Deus! – gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da tua irmã, ela vai pagar. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la.
A pobrezinha fugiu e foi-se esconder na floresta mais próxima.
O filho do rei, que estava a voltar da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava a chorar.
– Ai de mim, senhor, foi a minha mãe que me expulsou de casa.
O filho do rei, vendo sair da sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo.
Ela contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela.
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa.
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou por morrer num canto do bosque.

Autor desconhecido